As sapatilhas da bailarina
Dormem atrás da porta.
Os pés sujos da menina
Pisam, sorrateiros,
a parede branca do quarto escuro...
Em cada cômodo da casa
Cirandas alienadas
de ponteiros obtusos
Dialogam entre si.
Tic-tacs infelizes
Embalando a fotografia da família morta.
eu amei o poema. um dia já fiz também.
ResponderExcluirAprecio muito escrita nua.
ResponderExcluirFicou muito bom.
Não precisou de formalidade de escrita alguma para ficar belo.
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Irei seguir tuas palavras. É um bom blogue.
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Eu desabafo aqui: http://un--named.blogspot.com/
Caso se sinta na vontade, pode me "visitar".